
No Brasil, políticos se manifestaram sobre a morte de Fidel Castro.
A primeira manifestação foi do presidente Michel Temer. Não teve nota oficial. Ele fez um breve comentário pela assessoria de imprensa.
Michel Temer disse que Fidel Castro foi um líder de convicções que marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava. O presidente ainda está decidindo se alguma autoridade brasileira vai a Cuba para as cerimônias de despedida.
Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que, apesar de suas convicções e ideologias políticas, Fidel foi um homem que marcou a história mundial.
Para o PT, Fidel Castro foi um amigo do partido e um símbolo no mundo. “Dedicou toda a sua história a buscar uma transformação não só no seu país, Cuba, mas em nível mundial também. Transformaram uma pequena ilha com profunda desigualdade em um país que hoje é um exemplo de que é possível criar as condições de dignidade para a vida do povo”, diz o senador Humberto Costa.
Para o PSDB, Fidel deixa uma herança contraditória. “Ele foi o líder que emocionou sobretudo os mais jovens mundo afora com um sonho de sociedade igualitária, mas a dura realidade que ele deixa é essa: de um país que despreza as liberdades e a democracia, desrespeita os direitos humanos e vê grande parte da sua população vivendo na pobreza”, afirma Aécio Neves.
A última vez que Fidel esteve em Brasília foi há 13 anos na primeira posse de Lula. O ex-presidente Lula disse, numa rede social, que morreu o maior de todos os latino-americanos.
A ex-presidente Dilma Rousseff disse na sua página na internet que Fidel acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa.
O ex-presidente José Sarney declarou que teve com Fidel uma relação cordial e amiga. Para o ex-presidente Fernando Henrique, a morte de Fidel marca o fim de ciclo: “Cuba hoje é um símbolo de alguma maneira de uma época que acabou, que passou, então, ela vai ter que se readaptar ao mundo atual, e eu espero que o que foi positivo, por exemplo, a generalização da saúde, educação, e uma certa simplicidade, um certo sentimento de igualdade não se percam com a prosperidade que poderá vir a ocorrer”.
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse que Fidel Castro foi uma das lideranças políticas mais emblemáticas do século XX. “Ele foi muito impactante, era um herói. Raro você ter a percepção que está convivendo no mesmo tempo de um herói, mas ele era isso, anos 60, 70, era assim. De uma ou de outra maneira, todo mundo era influenciado”, diz.
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