O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle divulgou uma nota nesta quinta-feira (4) para informar que negou recurso da construtora Skanska Brasil, de origem sueca, e manteve a declaração de inidoneidade da empresa, aplicada em junho.
De acordo com o ministério, o processo da empreiteira, investigada na Operação Lava Jato, foi instaurado em março de 2015 em razão da suspeita de que a Skanska coordenava ações junto com as concorrentes para reduzir a competitividade nas licitações da Petrobras.
Segundo investigadores, a empresa pagou R$ 3 milhões em propina a agentes públicos para fechar um contrato de mais R$ 1,3 bilhão com a Petrobras para a ampliação do Terminal de Cabiúnas, no Rio de Janeiro.
Com a decisão do Ministério da Transparência de manter a construtora inidônea, a Skanska Brasil não poderá firmar novos contratos com o poder público ou participar de licitações por, pelo menos, dois anos.
Por meio de nota divulgada por sua assessoria, a empresa afirmou que \"tem uma política de tolerância zero quanto a violações éticas\".
No site, há um comunicado da empreiteira informando que as operações na América Latina foram encerradas.
“O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC) negou provimento, nesta quinta-feira (4), ao pedido de reconsideração da empresa Skanska Brasil Ltda., solicitado em razão da declaração de inidoneidade aplicada pela pasta há quase dois meses”, informou a pasta em nota divulgada à imprensa nesta quinta.
Segundo a assessoria do ministério, o Decreto 8.420/2015, que regulamenta a Lei 12.846/2013, conhecida como “Lei Anticorrupção”, permite às empresas declaradas inidôneas entrar com pedido de reconsideração da decisão.
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