O desespero com que Dilma, Lula e demais integrantes da base aliada do governo com o risco do impeachment pode ocultar algo bem mais grave que a simples permanência do grupo no poder.
Apenas nos últimos dois anos, o Ministério Público Federal já desvendou centenas de esquemas de corrupção e desvios em empresas estatais organizados por integrantes do PT, em conluio com empreiteiras, doleiros e outros agentes criminosos do partido.
Mas o PT está há 14 anos no poder. O risco de que existam esquemas de desvios bilionários também na máquina pública, como em ministérios e autarquias federais pode explicar parte do receio dos integrantes do partido de serem removidos de cargos estratégicos, após a queda da presidente Dilma Rousseff.
Dilma presidiu o conselho da Petrobras durante os anos em que foram implantados os gigantescos esquemas de corrupção na estatal. Sob a gestão de Dilma, membros de uma sofisticada organização criminosa foram nomeados para cargos estratégicos e conseguiram desviar bilhões de dólares para o PT.
Com base no tradicional modus operandi do PT nas estatais, as chances de que os mesmos esquemas tenham sido replicados em diversos níveis da administração pública são muito grandes. Neste cenário, a remoção de Dilma do governo pode representar um verdadeiro golpe para vários ministros, parlamentares e representantes da base aliada do governo. O maior receio dos membros do governo do PT é o de que, sem foro privilegiado, todos podem cair direto na Operação Lava Jato.
http://www.imprensaviva.com/2016/04/queda-de-dilma-pode-trazer-tona-rombos.html
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